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terça-feira, 4 de setembro de 2012

amizade verdadeira é pleonasmo


e até que enfim, entendi que não interessa o 'quantos' mas o 'quem.
prezar pela qualidade e não pela quantidade é mais justo.
com seus 'amigos' e, especialmente, com você.
deve-se gostar apesar, antes do porque.
as diferenças somam mais do que qualquer semelhança, para mais ou para menos..
ser amigo não se trata de ser melhor, mas de querer ser sempre mais:
mais fiel, mais companheiro, mais compreensivo, mais verdadeiro.
amizade se conquista, se cria, se constroi. tempo não apaga, distância não corroi.
saudade faz bem, decepção doi.. mas atenção: amizade também se destroi.
amizade verdadeira é pleonasmo, como uma 'certeza absoluta' de que se transcende a afinidade. aliás, afinidade e amizade são coisas muito, mas muito diferentes..
amigo de um amigo seu não é, necessariamente, seu amigo.
amigo de um inimigo seu não é, necessariamente, seu inimigo.
inimigo de um amigo seu não é, necessariamente, seu inimigo.
inimigo de um inimigo seu não é, necessariamente, seu amigo.
amizade não se mostra, se sente.
é invisível, tal qual a tênue linha que a separa
(se é que existe uma separação) do amor.
afinal, pra ser amigo tem que amar.. de alguma maneira. mas tem.
os amigos, contamos nos dedos e sorte daquele que contar nas duas mãos.
amizade é uma mão lavando a outra, é cumplicidade, mutualismo.
o esforço unilateral é estúpido e mesquinho.
como brincar na gangorra. sozinho.

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