e percebeu que da vida nada queria
que não fosse fazer o bem.
bem quieto,
bem certo
de que pra isso viveu
e restou.
e se arrastou pelos sonhos,
desdenhou do destino,
dos seus medos medonhos,
que seus olhos meninos
temiam encontrar.
se embriagou da vida,
riu de seus ledos enganos,
de suas falsas verdades,
que seu mundo insano
falhou em realizar.
e se contorceu de agonia,
amadureceu a ironia
do querer sem amar.
e amou.
e desamou.
e se desarmou de verdade.
e se armou de vontades.
e desaprendeu a sonhar. e sonhou em aprender um dia gostar de alguém que não ele mesmo. e chamou: sem resposta. e chorou o leite derramado, e a ignorada proposta que seu coração, ultrajado, conseguiu sussurrar. e se resignou em tristeza. fortaleceu a destreza de não saber se portar. e cansou. e se pôs a pensar... e pensou como pôde um dia deixar de ter o que teve pra nada restar. restando sozinho, encerrado. somente em si mesmo, ensimesmado.
e desaprendeu a sonhar. e sonhou em aprender um dia gostar de alguém que não ele mesmo. e chamou: sem resposta. e chorou o leite derramado, e a ignorada proposta que seu coração, ultrajado, conseguiu sussurrar. e se resignou em tristeza. fortaleceu a destreza de não saber se portar. e cansou. e se pôs a pensar... e pensou como pôde um dia deixar de ter o que teve pra nada restar. restando sozinho, encerrado. somente em si mesmo, ensimesmado.